Testes rápidos em farmácias – Começa hoje!

Fernando Marinheiro, Diretor Comercial e de Marketing da MedLevensohn, a empresa brasileira que oferece ao mercado o maior portfólio de testes do país, ajuda nossas 90 mil lojas a aderir a esse novo momento da assistência farmacêutica. Qual é sua dúvida?

Segundo Marinheiro, que trabalha na implantação da RDC 786/23 há praticamente um ano, a companhia está preparada para apoiar as farmácias de todo o país na implantação das medidas necessárias para atender à resolução 786/23 da Anvisa. Evidentemente, nem todas as 90 mil farmácias do país vão aderir a essa nova proposta de serviços – mas a expectativa de Marinheiro é que, em algum tempo, cerca de 50 mil lojas vão agregar testes rápidos à sua carteira de serviços – já é uma capilaridade fantástica. Qual será o resultado dessa adesão?

Segundo ele: para a farmácia, essencialmente, trazer de volta os clientes que ainda não retornaram depois de aderirem às televendas e a outras formas de aquisição remota de medicamentos; para o cliente, a oferta dos testes permite um conjunto de triagens que pode levar os brasileiros a outro patamar de saúde, com acesso a exames que nunca fez – como perfis glicêmicos e lipídicos, ideais para pacientes sem controle, correndo sérios riscos de acidentes cardiovasculares. “Aqui, ainda vale a frase clássica: prevenção é sempre o melhor remédio”, destaca o diretor da MedLevensohn, empresa familiar prestes a completar 20 anos, que comercializou na pandemia 10 milhões de testes de Covid-19 e é focada em prevenção – já produziu um bilhão de tiras de glicemia. Os testes agora oferecidos são qualitativos – não quantitativos. São o começo de uma investigação mais complexa e terapêutica. E, segundo Marinheiro, uma forma de trazer de volta ou fortalecer a assistência farmacêutica.

Quantos testes rápidos, incluídos na RDC, estarão disponíveis para as farmácias?
Cerca de 50. Desses, a MedLevensohn oferece 22 para as farmácias.

Quais são, a princípio, os mais solicitados?
Vai depender da época e da região do país. Pode-se prever: glicemia, colesterol, PSA, vitamina D, dengue, malária, H1N1, zika, testes respiratórios. A empresa vai sentir a demanda inicial para definir sua carteira preferencial.

Qual é o formato de comercialização dos testes para as farmácias?
Antes da RDC 786, nossos testes vinham em caixas com 25 unidades. Agora, com as farmácias ainda avaliando a demanda por parte de seus clientes, em caixinhas com 10.

O cliente que fez o teste sai da farmácia com alguma documentação para encaminhar eventualmente ao médico?
Sim, com uma Declaração de Serviços Farmacêuticos. Ou MedSis – a um clique de distância.

Como a farmácia pode adquiri-los?
Via distribuidor – ou direto ao fabricante, no caso da MedLevensohn, que formou uma equipe técnica para atender e orientar os varejistas

A análise é feita a partir de que materiais?
Amostra de sangue por punção digital e de muco por swab (cotonete) nasal.

Em quanto tempo sai o resultado?
No máximo, 10 minutos. É uma tecnologia simples, com mecânica tranquila.

Teste de sangue oculto também será oferecido?
Não, porque exige análise de material fecal – inviável numa farmácia.

Os preços dos testes para o mercado farma já estão definidos?
São variáveis, mas, em média, em torno de 30 reais. A farmácia define sua margem.

Enfim, o esperado sucesso dos testes rápidos reforça um mantra nunca desmentido: “A farmácia é o melhor lugar para fazer bem a alguém”.

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