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TDPM – Em busca de alívio, “naqueles dias”, para a forma mais grave de TPM

Por: Celso Arnaldo Araujo

Praticamente todas as mulheres já atravessaram, em alguma fase da vida, aquele estado de espírito e de organismo chamado genericamente de TPM – Tensão Pré-Menstrual. É quando se costuma dizer que elas estão “naqueles dias”, super irritadas e de mau humor. Algumas mulheres lidam melhor que outras com essa condição tipicamente feminina. Mas há uma forma de TPM mais grave, que exige da mulher um resposta muito mais especializada – é a TDPM, Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, que afeta de 3 a 8% das mulheres em idade pré-reprodutiva. Aqui, especialistas do Hospital Santa Mônica, na Grande São Paulo, centro psiquiátrico provado, explicam as raízes e os enigmas dessa síndrome, que pode ser amenizada e tratada com produtos oferecidos na farmácia

Resumindo, o TDPM é uma forma mais grave e intensa da TPM. É uma condição que causa sintomas físicos, cognitivos e psicológicos relacionados às oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual – tanto que é classificado como um transtorno depressivo, responsável por alterações de humor e comportamento expressivas e incapacitantes. Esse problema de saúde mental é causado por uma alteração genética nos receptores de serotonina — neurotransmissor que regula o humor, o sono, o apetite e a dor. Quando os níveis dessa substância estão baixos no organismo, a mulher apresenta reações emocionais acentuadas e desproporcionais aos estímulos externos. Por que só a mulher? Porque o transtorno disfórico pré-menstrual é caracterizado por sintomas que aparecem entre 2 a 10 dias antes da menstruação e começam a desaparecer poucos dias após o início do fluxo menstrual. O diagnóstico é feito geralmente quando esse quadro se repete por, pelo menos, dois ciclos menstruais consecutivos, e traz prejuízos à vida profissional, familiar ou amorosa da mulher.

O quadro de sintomas é amplo e típico, sempre na fase da vida destacada acima

  • irritabilidade
  • humor deprimido
  • ansiedade
  • pensamentos autodepreciativos
  • instabilidade emocional
  • dificuldade de concentração
  • falta de interesse em atividades habituais
  • fadiga, apetite descontrolado
  • problemas para dormir
  • dor de cabeça e inchaço no corpo.
  • Opções de tratamento do transtorno disfórico pré-menstrual

Por ser um tipo de depressão cíclica que se manifesta ao longo do ciclo menstrual, a mulher afetada pelo TDPM precisa de um tratamento específico, baseado principalmente no controle dos sintomas.

Por meio de um exame clínico minucioso, uma equipe médica multidisciplinar é capaz de realizar o diagnóstico e estabelecer uma estratégia de tratamento adequada às necessidades de cada paciente, que pode incluir a prescrição de medicamentos e a indicação de psicoterapias e outras práticas complementares. Os antidepressivos, em especial os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), são os medicamentos mais usados no alívio dos sintomas em casos graves de TDPM. A prescrição desse tipo de remédio deve ser feita sempre por um médico especializado, com base nos sintomas apresentados e no grau do distúrbio. O uso de contraceptivos orais é outra arma comum no tratamento desse distúrbio, pois visa a supressão da ovulação para controlar as oscilações hormonais e os sintomas físicos mais intensos.

  • Psicoterapia

Nos quadros leves e moderados de TDPM, a psicoterapia pode ser suficiente para controlar os sintomas do distúrbio e melhorar a qualidade de vida do paciente por meio de técnicas e práticas psicológicas.

  • Alimentação e exercícios físicos

Um tratamento complementar que auxilia no controle dos sintomas é a mudança de hábitos alimentares e o combate ao sedentarismo. A manutenção de uma dieta saudável e equilibrada, com redução de gorduras saturadas, açúcar, sal e cafeína, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a diminuir os sintomas. A ingestão de água e alimentos ricos em triptofano, como peixes, ovos, cereais, castanhas, leguminosas e derivados do leite, atua no equilíbrio da quantidade de serotonina no corpo e, consequentemente, aumenta o bem-estar. A prática regular de exercícios físicos também é uma aliada no tratamento do TDPM, pois ajuda a diminuir a ansiedade, a aliviar o estresse, a liberar endorfina — neurotransmissor ligado à sensação de prazer e felicidade — e a melhorar a autoestima. Além, é claro, de recuperar o prazer de viver – nestes e naqueles dias.

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