Tudo o que os profissionais de farmácia precisam saber para gerenciar a pressão arterial de seus clientes, na visão do cardiologista Sergio do Carmo Jorge, do Hospital Sírio-Libanês.
26 de abril, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. O papel relevante das farmácias no controle da doença responsável por até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataques cardíacos registrados no país. Sintomas graves da hipertensão arterial geralmente só ocorrem depois de anos de pressão acima do normal – e sem controle. Este pode ser feito por meio de mudanças de hábitos de vida e de diversas famílias de anti-hipertensivos, campeões de venda nas farmácias brasileiras. Qual é a receita ideal para nossas farmácias, hoje representadas por mais de 100 mil lojas em 95% dos municípios, contribuírem para o controle da pressão alta e da saúde dos brasileiros?
O Dr. Carmo Jorge responde: “A prevenção dos danos causados pela hipertensão arterial é feita, sobretudo, através da boa informação – que pode ser encontrada nas farmácias. É preciso saber que a Hipertensão Arterial afeta pelo menos 50% da população acima dos 45 anos. Dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e derrames cerebrais, a hipertensão é o mais prevalente. Mas elanos oferece a grande vantagem de podermos reduzi-lo, controlando-se os níveis de pressão. Hoje em dia, temos nas farmácias medicamentos anti-hipertensivos muito eficazes, que realmente reduzem a pressão arterial e melhoram a qualidade de vida do paciente, prevenindo doenças muito graves. Os hipertensos têm hoje à disposição, nas prateleiras das farmácias, um comprimidinho que pode reduzir exponencialmente a chance de morrer por pressão alta. Isso era inimaginável há 20 anos”.
Mas muitos pacientes deixam de tomar os anti-hipertensivos prescritos pelos médicos assim que a pressão abaixa. Primeira lição do Dr.Carmo Jorge: “O tratamento tem que ser para toda a vida. E, nesse sentido, a orientação dos profissionais farmacêuticos é fundamental. Manter um cadastro atualizado dos pacientes hipertensos permite às farmácias abordar aqueles que um dia compraram medicamentos anti-hipertensivos e orientá-los sobre a importância de continuar tomando para toda a vida. Interrompido o tratamento, a pressão voltará a subir – com consequências desastrosas para o cliente e para o estado: tratar um infarto custa 50 vezes em uma semana o que a pessoa gastaria em anti-hipertensivos a vida toda. Portanto, quem está do outro lado do balcão precisa saber que tem um papel fundamental nessa doença”.
Importante: se o farmacêutico medir a pressão do cliente e detectar níveis acima do normal, ele pode receitar um medicamento?
É melhor tomar do que não tomar. Mas é claro que há implicações no ato de dispensar um medicamento, estabelecidos em normas regulatórias. O ideal é, uma vez detectada a elevação da pressão do cliente numa farmácia, orientá-lo no sentido de procurar um médico imediatamente. E fica a mensagem: quanto mais tarde se diagnosticar a hipertensão, mais remédios a pessoa vai precisar para baixar.
E mais:
“É preciso passar uma mensagem essencial ao cliente da farmácia: transformar algo aparentemente ruim, como tomar remédio para o resto da vida a partir dos 45 anos, é um seguro de vida. Não tomar é um erro crasso. Farmacêuticos são meus parceiros na luta para mudar essa mentalidade. Salvamos mais vidas juntos”.
Pressão aferida na farmácia: quando ela está alta e precisa de intervenção?
A recomendação atual é: em idosos acima de 60 anos, 15 por 8 é normal. Em jovens, 12 por 8.
Dr. Sergio do Carmo Jorge
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