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Monkeypox: mais comum em homens na faixa dos 30 anos

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde esta semana apontam que o perfil dos pacientes com a Varíola dos Macacos no Brasil consiste em sua grande maioria de homens (93,2%) – e na faixa etária de 18 e 49 anos (93,9%).Os números foram apresentados pelo secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, durante o lançamento da Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos, que pretende divulgar informações oficiais sobre a doença, “de forma didática, simples e direta”. Segundo o secretário, a idade média dos pacientes é de 31 anos. Os dados são referentes aos casos confirmados e prováveis da Monkeypox registrados pelo Ministério da Saúde até 13 de agosto.

Na mesma ocasião, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as tratativas para a aquisição de 50 mil vacinas contra a Varíola dos Macacos estão bem adiantadas –  a negociação acontece por intermédio do fundo rotatório da Organização Mundial da Saúde.

Segundo o ministro, as doses contratadas atenderão 25 mil pessoas e serão aplicadas em duas doses, no intervalo de 30 dias. As unidades são produzidas pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic. Segundo o ministro Queiroga, os profissionais de saúde terão prioridade na vacinação, por manterem o contato direto com o vírus.

Uma vez aprovado o contrato junto à Opas, o governo deve enviar à Anvisa a documentação para importar o imunizante, sem registro no Brasil até o momento. Na última sexta-feira (19), a agência autorizou a importação excepcional de remédios e vacinas que ainda não têm registro no país. Já a entrega das vacinas deve ficar para o início de setembro, em três etapas. “Há uma carência desse insumo a nível mundial”, explicou Queiroga.

Medicamentos

O Ministério da Saúde também solicitou à Opas a compra de 10 doses do antiviral Tecovirimat, para tratamentos imediatos, e mais 50 unidades para casos graves. O órgão negocia ainda o transporte de mais 12 unidades doadas pelo laboratório produtor e a compra de mais 504 doses.

“Serão compradas via Opas, porque não há no Brasil nenhum representante do laboratório que produz as vacinas. Em relação ao antiviral, é o mesmo caso”, acrescentou Queiroga.

Fonte: Diário do Nordeste/Ministério da Saúde

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