Um encontro de lideranças do varejo farma com o deputado federal Felício Laterça (PP-RJ), organizado pela Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Sincofarma-Rio, Fecomércio RJ, Abrafarma e ABCFARMA, debateu duas pautas fundamentais para o setor nos dias de hoje: os PLs 1774/19, que autoriza a venda de MIPs em supermercados e estabelecimentos similares, e o 1559/21, que institui o piso salarial nacional do farmacêutico em R$ 6,5 mil.
Em relação ao PL do piso salarial, Rafael Espinhel, presidente executivo da ABCFARMA, relembrou que 65% do setor é representado por pequenas farmácias, com faturamento mensal médio de R$ 50 mil: “Quando se quer estipular um piso de R$ 6,5 mil para o responsável técnico, ocorre a inviabilidade da continuidade do exercício da atividade empresarial de um número significativo de farmácias”.
Dessa forma, muitos estabelecimentos teriam as portas fechadas, contribuindo para a diminuição da capilaridade das farmácias no Brasil, desemprego de farmacêuticos e prejuízo no acesso da população aos medicamentos. O executivo explica que é essencial valorizar o trabalho do farmacêutico, mas que a discussão do valor do piso deve acontecer nos sindicatos de cada região do País.
MIPs em supermercados
Já o PL 1774 também acarretaria na diminuição do número de farmácias menores. Espinhel explicou que, ao se permitir a venda de medicamentos em estabelecimentos que não atendam às mesmas regras sanitárias, sem um profissional farmacêutico, seriam impactadas não apenas a questão financeira, mas também a sanitária e de saúde pública.
Entre os participantes, estiveram mais de 70 empresários do varejo farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro e representantes de entidades de estados como Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Amapá, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Laterça conversou com todos os empresários presentes, explicando como vem lutando pelos interesses das farmácias e dos farmacêuticos. Segundo ele, mesmo com os dois projetos de lei preocupantes, existem muitos outros que são positivos e que estão sendo discutidos na Câmara.
“Nosso objetivo é permitir que farmacêuticos tenham trabalho e que farmácias continuem com as portas abertas. Sabemos a importância do desenvolvimento do setor e continuaremos trabalhando em prol do bem-estar de todos”, conclui Laterça. A movimentação do setor é fundamental para preservar os interesses das farmácias e dos farmacêuticos, fortalecendo a saúde do brasileiro.
Fonte: ASCOFERJ
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