Por Celso Arnaldo Araujo
Em termos de divulgação, ela ainda perde espaço para as clássicas A, B, C e D – mas, do ponto de vista de seu papel metabólico e dos danos que sua falta causa ao organismo, sobretudo em mulheres, a B12 está entre as campeãs do ranking das vitaminas – e é uma das mais procuradas nas farmácias. Vamos conhecê-la melhor?
Sua carência está relacionada a muitas doenças e problemas de saúde, como uma forma de anemia – mas nem sempre isso é detectado para a devida correção. Sua deficiência é frequentemente subdiagnosticada – a ponto de a falta da Vitamina B12 ser apontada em estudos como uma “epidemia silenciosa”. Diversas patologias internas de difícil diagnóstico – como a chamada disbiose intestinal e a gastrite atrófica – dificultam e às vezes até impedem a absorção da B12 pelo organismo. Segundo os especialistas, também o alcoolismo é inimigo da B12. Daí sua deficiência ou quase ausência – mesmo em pessoas que consomem a quantidade suficiente da vitamina. Estudos recentes apontam deficiência de B12 em cerca de 40% das pessoas com mais de 60 anos de idade. Por isso, alguns dos sintomas atribuídos ao envelhecimento “normal” – como perda de memória e confusão mental – sejam, pelo menos em parte, causados pela deficiência de B12. E nessa lista se incluem eventualmente esclerose múltipla (EM) e outras desordens neurológicas, além de doenças autoimunes. Entre as mulheres em idade fértil, dificuldade de engravidar. Uma curiosidade: veganos estão entre os principais grupos de risco para a deficiência de vitamina B12, o que exige suplementação. A explicação é simples: a vitamina B12 está presente naturalmente em produtos de origem animal. Mulheres grávidas têm necessidade de B12 ainda maior – bem como pessoas que usam medicamentos para diabetes, como a metformina.
Como corrigir a deficiência
Quando há deficiência severa, bem diagnosticada e com efeitos metabólicos graves e comprovados, como anemia perniciosa, a maior parte dos especialistas recomendam a vitamina B12 injetável como suplementação. Outros consideram a via sublingual como um método alternativo à forma injetável. De qualquer forma, ajuda médica é fundamental – a modalidade adequada de suplementação, a dose e a duração do tratamento dependem de orientações profissionais.
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