Urologista Dr. Sandro Faria explica que falta de informação leva idosos ao conformismo e à convivência com o mal-estar, que pode gerar até depressão
A incontinência urinária, também chamada de urina solta, é a perda de urina secundária ao esforço físico ou a uma urgência miccional que afeta homens e mulheres. Esse problema físico também se torna psicosocial quando a pessoa passa a evitar lugares nos quais possa ficar constrangida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a incontinência urinária atinge 10 milhões de brasileiros de todas as idades, principalmente a população idosa.
O urologista Dr. Sandro Faria, que atende e opera em Campinas e em São Paulo e está entre os três médicos que mais fazem cirurgias usando robô no Brasil, frisa que a incontinência urinária é conhecida como doença do idoso. Ele chama a atenção para a boa notícia de que sempre há uma solução, mas nem sempre os idosos têm essa informação e se conformam. “O idoso aceita a incontinência como algo inerente à idade”, pontua.
No paciente acima de 60 anos, a falta de controle urinário pode ocorrer pela perda de massa muscular, elasticidade e ganho de peso, fatores característicos desta fase de vida. “Em outras faixas etárias, a disfunção surge como sequela a traumas ou doenças neurológicas”, explica. O médico também afirma que obesidade, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco para o problema.
Causas
O especialista ressalta que os mecanismos e causas de incontinência são diferentes entre os gêneros. Nas mulheres, além da motivação pelo envelhecimento, o déficit de estrógeno pode dificultar o domínio da micção.
A gestação também pode provocar, temporariamente, a incontinência urinária. “O peso abdominal aumenta, bem como a pressão intra abdominal. Estas duas alterações no organismo acarretam a sobrecarga ao Esfincter urinário. Esse processo desaparece depois do parto”, salienta o médico.
Nos homens, a hiperplasia de próstata leva à incontinência urinária. De acordo com o urologista, o crescimento da próstata obstrui a bexiga, gerando disfunções. Com o tempo e ausência de tratamento, o paciente perde o controle sobre o seu funcionamento. “Nesta fase, a bexiga passa a ter contrações involuntárias com consequente perda urinária”, explica Faria.
Tratamentos
Para combater a incontinência urinária, o urologista recomenda tratamento fisioterápico, que gera a cura, mas é necessária uma manutenção dos exercícios como prevenção. Existe também o tratamento medicamentoso, geralmente de uso contínuo. Há ainda opção cirúrgica, de Sling ou Esfincter artificial. Nos dois procedimentos, de acordo com o urologista, a alta do paciente ocorre no mesmo dia.
Para evitar desenvolver a doença no futuro, o médico alerta que algumas medidas preventivas podem ser tomadas. “As mulheres devem evitar ganho de peso e o sedentarismo. Os homens, além disso, devem cuidar da próstata visitando um urologista periodicamente”.
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