fbpx
BLACK FRIDAY NA FARMÁCIA. Não se assuste…Faça!
14 nov, 2022
Novos surtos de Covid-19
14 nov, 2022

Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro

De acordo com o Type 1 Diabetes Index, estudo desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) em parceria com a Fundação de Pesquisa em Diabetes Juvenil (JDRF), atualmente há quase 589 mil brasileiros com diabetes tipo 1. Essa forma da doença, que afeta crianças e adolescentes, faz com que o organismo fique incapaz de utilizar a glicose do sangue para produzir energia – e exija complementos de insulina diariamente. É algo a ser destacado nesta data. Porque, como se vê aqui, há quase 600 mil dependentes de insulina convivendo com essa forma da doença.

O diabetes tipo 1 está relacionada a fatores autoimunes, em que as células de defesa do organismo atacam as unidades celulares do pâncreas encarregadas de produzir insulina. Então não há produção desse hormônio e a consequência é o alto nível de glicose acumulado na corrente sanguínea dos diabéticos tipo 1.

A endocrinologista Denise Reis Franco explica que o diabetes tipo 1 pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas tem predominância na infância e na adolescência. “Já o diabetes tipo 2, que tem ligação com o sedentarismo e a obesidade infantil, tende a se manifestar mais depois dos 15 anos. Além disso, por ser uma doença autoimune, a diabetes tipo 1 pode acarretar outras doenças autoimunes”, complementa.

Para que os pais fiquem atentos aos sinais da doença, a especialista aponta seus principais sintomas: emagrecimento progressivo, mesmo sem fazer dieta, muitas idas ao banheiro para urinar, sede excessiva, indisposição e mudanças de humor. São manifestações que devem servir de alerta para a procura imediata de um médico especializado, com o objetivo de confirmar o diagnóstico e fazer o tratamento adequado.

Tratamento 

Após o diagnóstico, a criança ou o adolescente possivelmente terá que fazer o uso de insulina diária para controlar e tratar o diabetes, se forem enquadrados na categoria tipo 1. Dois tipos de insulina podem ser receitadas, dependendo do caso: a basal – quantidade de insulina para agir quando não estamos nos alimentando ou estamos dormindo, conhecida como insulina de ação lenta; ou a insulina de ação rápida, que será utilizada para substituir as refeições e corrigir a glicemia. O estilo de vida saudável também é importante para garantir mais qualidade de vida. E aqui entram as farmácias.

“Nos casos de tratamento medicamentoso para reduzir as taxas de glicemia no organismo, além das insulinas tradicionais, os biomedicamentos têm demonstrado segurança e eficácia no controle de diabetes infantil. Além de ampliar o acesso aos tratamentos biológicos, os biossimilares apresentam perspectivas muito positivas para as pacientes”, completa a especialista. O acompanhamento médico para tratamento adequado com insulina é fundamental para reduzir as chances de complicações da doença e contribuir para que os pacientes se tornem adultos mais saudáveis.

Fonte: Biomm

Atenção: Não perca, quinta-feira próxima, dia 23, no canal da Abcfarma no YouTube, a entrevista do endocrinologista Augusto Santomauro, tirando todas as dúvidas sobre as duas formas de diabetes – a doença que mais cresce no mundo.

 

×