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Diabetes – Cada vez mais cedo

Por Celso Arnaldo Araujo

Hoje, quando se comemora o Dia Nacional do Diabetes, doença silenciosa que afeta 13 milhões de brasileiros em suas diversas formas, destacamos um dos seus aspectos mais dramáticos: o diabetes infantil. Criança também tem diabetes? Sim, mas geralmente a do tipo 1 – quando o pâncreas deixa de produzir insulina e a taxa de glicose se torna muito elevada no sangue. O distúrbio é mais comum na faixa etária dos 5 a 7 anos de idade. É possível conviver com essa doença normalmente? Sim, com uma série de cuidados. O tratamento do diabetes na infância deve ser feito com acompanhamento de endocrinologista pediátrico, que irá entender as necessidades da criança e buscar os melhores caminhos para o controle da doença – que ainda não tem cura. Mas tem controle – com a ajuda da farmácia e de seus profissionais.

Não se sabe exatamente o motivo que leva algumas crianças a pararem de produzir insulina, mas sabe-se que há uma tendência hereditária associada a algum agravo ambiental como, por exemplo, uma infecção viral. Nesse caso, é possível que o corpo, na tentativa de eliminar o vírus, cometa um erro e comece a destruir suas próprias células – no caso, as células do pâncreas produtoras de insulina. É o que caracteriza uma doença autoimune – que é a definição do Diabetes Tipo 1.

Cada vez mais cedo as crianças são diagnosticadas com diabetes. A patologia geralmente ligada a adultos atinge crianças de todas as idades, inclusive as menores de seis anos de idade. No Brasil, há aproximadamente 30 mil crianças diabéticas, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Com isso, o país ocupa o terceiro lugar no ranking de nações com mais diagnósticos da doença na infância. Normalmente, as crianças e adolescentes são diagnósticas com o diabetes tipo 1, mas, com o aumento de casos de obesidade em crianças, o tipo 2 também tem aparecido na infância. Como perceber uma anormalidade?

Explica a Dra. Fernanda André, endocrinologista pediátrica: “Os sintomas a que os pais devem ficar atentos são: emagrecimento, cansaço, irritabilidade, visão turva, muita sede, aumento da frequência das idas ao banheiro, aumento repentino do apetite e queda do rendimento na escola”.  Detectada a doença, o controle pode ser feito: e é fundamental para evitar os picos de glicemia que podem prejudicar a criança. O manejo do distúrbio é através da insulina – e o controle da administração dessa substância, geralmente com doses diárias, deve mobilizar os pais e a criança, sobretudo para evitar os dois “acidentes” de percurso envolvendo a insulina.

A hipoglicemia que acontece quando o nível de glicose no sangue fica constantemente baixo, em geral abaixo de 70 mg/dl. Essa falta de açúcar na corrente sanguínea pode ser provocada por exageradas doses de insulina, aumento na carga de exercícios sem orientação correta ou outros fatores. Já a hiperglicemia é resultado da alta da glicose no sangue, seja por haver pouca insulina no organismo, seja porque o corpo não consegue usá-la apropriadamente. Isso pode ser motivado por uma dificuldade do corpo em utilizar a insulina que está sendo reposta, pela aplicação de doses incorretas, excesso de alimentação e a falta de atividade física.

Tratamento
O endocrinologista pediátrico irá entender as necessidades da criança e buscar os melhores caminhos para o controle da doença. Atualmente, são inúmeras as opções disponíveis no mercado para controlar a doença, facilitar a rotina e causar o mínimo de desconforto para a criança. As agulhas são menores e os aparelhos para controle da glicose são mais fáceis de manipular. Além disso as crianças diabéticas ainda têm a possibilidade de usar a bomba de insulina, que enviar de maneira contínua a medicação.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a bomba de insulina tem indicação primária para neonatos, lactentes e crianças menores de seis anos, devido à necessidade de microdoses de insulina. Para a Dra. Fernanda, a bomba de insulina traz grandes benefícios para a criança e sua família. “O aparelho regula a dosagem da insulina e isso permite que a criança tenha uma rotina mais ajustada no controle da diabetes”.

Sintomas de Diabetes

A criança com DM1:

*Tem muita fome, come muito e, apesar disso, emagrece ou não ganha peso.

*Tem muita sede.

*Urina com frequência e em grande quantidade (inclusive durante a noite).

*Queixa-se de visão embaçada.

*Sente-se fraca ou sem disposição para realizar as atividades diárias.

Em adolescentes, Diabetes Tipo 2

O DM2 acomete geralmente adultos, mas pode ocorrer em adolescentes obesos. Neste caso, o adolescente é capaz de produzir insulina, mas a obesidade provoca uma resistência das células à ação da insulina, que se torna ineficiente em transportar a glicose para dentro das células – e esta se acumula no sangue, causando hiperglicemia. Os sintomas do DM2 podem ser menos perceptíveis, mas também incluem sede, urina frequente em grande quantidade, falta de energia.

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