Pacientes com histórico e pré-disposição para cardiopatias devem buscar tratamento adequado para prevenir a doença
As doenças que mais matam no mundo são as doenças do coração. As chamadas doenças cardiovasculares causam, anualmente, mais de 17 milhões de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre essas doenças, a insuficiência cardíaca (IC) mais conhecida como Doença do Coração Fraco, é uma das causas prevalentes de internações no Brasil, tendo contabilizado, somente em 2018, mais de 200 mil pacientes internados e mais de 22 mil mortes, segundo o DataSUS.
Quando o coração fica fraco
A insuficiência cardíaca é chamada de Doença do Coração Fraco pois, após sofrer com algum tipo de doença, como o infarto e, caso o paciente sobreviva, o órgão precisará se esforçar mais para realizar a sua função de bombear o sangue. Este esforço pode ser percebido por alguns sintomas comuns e facilmente confundidos, como a falta de ar, inchaço nas pernas, entre outros. É um problema frequente, atingindo 50% dos pacientes que apresentam doenças cardiovasculares, principalmente em pacientes mais velhos.
Após o diagnóstico, é fundamental que seja identificada a sua classificação. A principal refere-se ao resultado do exame de ecocardiograma. O exame deve ser realizado em todos os pacientes que apresentam sintomas ou sinais de insuficiência cardíaca. Dr. Germano Souza, cardiologista e responsável técnico pela equipe de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que é dessa forma que conseguimos saber se a doença é causada por uma dificuldade do coração em se contrair ou se é um problema na capacidade de relaxamento. O médico também afirma que a síndrome pode ser prevenida, caso os fatores de risco sejam previamente combatidos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de um paciente é primordialmente clínico, ou seja, feito pelo médico que acompanha o paciente, por meio da história e do exame físico. Dr. Germano também explica que após o diagnóstico, é feita a classificação do paciente com alguns exames complementares para dar início ao tratamento.
Segundo o médico, temos três modalidades de tratamentos: com remédios (farmacológico), mudança de estilo de vida (evitando o excesso de sal e o consumo de álcool, mantendo o controle da ingestão de líquidos, não fumar, entre outros) e o tratamento cirúrgico (por exemplo, ventrículo artificial e transplante cardíaco). O tratamento cirúrgico deve ser reservado apenas àqueles pacientes que foram analisados por um especialista e tiveram os seus casos considerados refratários, ou seja, que não responderam aos tratamentos não-farmacológico e farmacológico. Felizmente, apenas uma minoria é considerada candidata a um tratamento mais invasivo, como o transplante cardíaco. “É válido destacar a importância do papel da reabilitação cardíaca, que pode trazer, em conjunto com o tratamento habitual, a melhora significativa da qualidade de vida do paciente”, termina o médico.
A insuficiência cardíaca é uma doença grave, porém muito comum, e que pode ser prevenida, tratada e reabilitada.
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