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Vereador Coronel Salles – São Paulo tem remédio

Por Celso Arnaldo Araujo

Ele chegou ao ápice da carreira militar como Comandante-geral da Policia Militar do estado de São Paulo. Encerrada sua gestão e reformado na PM, continua servindo à população agora na Câmara Municipal da cidade de São Paulo. Em apenas quatro meses como vereador, o Coronel Salles já comandou uma série de propostas que beneficiam a segurança, a saúde e o comércio da maior cidade do país, alcançando as farmácias. O vereador Salles conta com o apoio da Abcfarma em suas brilhantes iniciativas, descritas aqui numa entrevista exclusiva.

Como a carreira militar impacta sua atuação como representante da população da maior cidade brasileira?
Uma alegria falar com você e com as farmácias que prestam serviços a São Paulo. Em praticamente cada quarteirão da cidade há uma farmácia que socorre as pessoas. Eu venho de uma instituição cujo lema é “Servir e proteger”. Por isso, a PM se adéqua a tudo o que a sociedade espera de um político – que ele sirva São Paulo e proteja as pessoas e a cidade. É com essa experiência de 38 anos na vida pública, sendo 35 na Polícia Militar, que assumi o desafio de ser vereador. E estou entusiasmadíssimo!

Você assumiu sua cadeira em fevereiro, há quatro meses portanto. Que impressão já formou sobre a Câmara Municipal de São Paulo? Ela representa a população da cidade?
Sim, é uma instituição fundamental à democracia. E o que constatei nesses quatro meses é que tem muito serviço para fazer. Como diria minha finada mãe, que é do interior de São Paulo: temos muita enxada pra puxar ainda.

Como você balizou sua proposta de atividade parlamentar? Pela vivência como paulistano ou como oficial da Polícia Militar?
Uma soma de experiências, procurando melhorar a vida das pessoas. E não é discurso ou retórica. Com a experiência de Comandante Geral e de munícipe, pude constatar que a maior chaga aberta em São Paulo é a chamada Cracolândia. Tive a oportunidade de atuar nesse drama urbano quando fui subprefeito da Sé, mas de maneira adjacente. Temos muito a fazer: prender os traficantes, cuidar e acolher as pessoas, reinseri-las na vida social e retomar o território. São cinco eixos. Pela primeira vez na história da Câmara, criamos uma Frente Parlamentar Pela Vida Contra as Drogas – nessa ordem e, resumidamente, cuidar das pessoas e combater o comércio de entorpecentes no centro de São Paulo.

Se você se dedicasse integralmente a esse projeto, por onde começaria?
Com a mudança da legislação, para que a gente pudesse ter mais estrutura para acolher os dependentes. Em 2016, tínhamos 4 mil dependentes químicos na Cracolândia. Hoje, temos 1.200, pelo último levantamento da Secretaria da Saúde. Mas ainda é muita gente.

Que hoje dão a impressão de dominarem todo o centro de São Paulo, que se tornou inabitável…
Se me permitem a sinceridade, uma impressão equivocada. Quando havia 4 mil dependentes circunscritos a um único local, não entrava polícia nem assistência social. Era uma feira livre de drogas. Foram presos mais de 300 traficantes, entre micro e grandes. Muitos dependentes foram encaminhados a comunidades terapêuticas e internados em hospitais – e muitas vezes de forma compulsória.

O que você diria a quem é contra a internação compulsória de um viciado em crack?
Eu diria que nunca sentiu a dor de ter um filho nesse estado. Defendo a democracia e gosto de ouvir – quando você ouve mais, erra menos. Vamos ouvir mães e pais de dependentes. Tive a oportunidade, como policial e como subprefeito da Sé, de conhecer o drama dessas pessoas. E quem é contra a internação também deveria ouvir os pais e as mães. Os dependentes vendem tudo o que tem em casa, de geladeira a antena de TV. É assustador. A Frente Parlamentar que criamos quer colocar luz nesse drama, fazer proposições legislativas, ouvir todos os segmentos – mas a cidade tem pressa. Já existem iniciativas robustas: onde havia 1.200 policiais, hoje há 2.400, há mais médicos, mais vagas.

Como vereador, o que você pretende acrescentar a essa política?
Colocar mais dinheiro na assistência social e na Educação, no sentido de um trabalho preventivo entre as crianças. Há muito a ser feito.

Há vagas para a internação compulsória de viciados em crack?
Um número infinito. Enquanto houver um dependente químico, há vagas. Foi reinaugurado, aqui no centro da cidade, o CRATOD – Centro de Referência Álcool, Tabaco e outras Drogas – que estava sub-utilizado.

Outra iniciativa sua diz respeito a uma síndrome cuja incidência está crescendo e, como tema de saúde, tem a ver com a Abcfarma – que é o autismo. O que você propõe?
Eu digo aos que nos leem e ouvem que essa é a joia da coroa entre meus projetos. Sempre fui muito ajudado. Sou da Zona Leste, Vila Antonieta, meu pai era subtenente do Corpo de Bombeiros, herói do Joelma (o maior incêndio da história de São Paulo), está com 89 anos e é a minha maior referência como pessoa humana. A gente precisa colocar luz para os que mais precisam. O tema do autismo precisa de atenção. Criamos um Projeto de Lei, já aprovado em quatro comissões, e só falta uma aqui na Câmara, que é o programa Servidor Amigo do Autista. Do servidor mais modesto ao prefeito de São Paulo, todos passarão obrigatoriamente por uma qualificação técnica, que inclusive vai valer para promoções, que lhes permitirão identificar uma pessoa com o TEA, Transtorno do Espectro Autista, o que fazer e o que não fazer diante de um portador. Um processo inclusivo e de atenção, que vai colocar luz nessa síndrome tão complexa. O serviço público tem que servir. O funcionário de uma instituição pública tem que saber identificar um autista que vai recorrer a ele. Que um guarda civil não agarre, não algeme nem fale alto com um autista em abordagem policial – o autista não tolera sirenes, por exemplo, ou luz muito forte, porque entra em surto. Ou seja: engajar o funcionalismo público, de diversas formas, nessa causa. E temos servidores de muito valor que vão se sensibilizar com essa causa.

Outro projeto seu envolve animais. Do que se trata?
Somos coautores da proposta do Programa UBS Pet – encaminhado ao Executivo – para o primeiro atendimento de cães e outros animais domésticos. A pandemia nos ensinou muita coisa. Cães e gatos de companhia tiveram um papel de interação com os que ficaram em casa – o que aumentou o número de tutores e pets na cidade. Temos que dar mais atenção a esses animaizinhos que tanto nos ajudam.

Outra proposta sua nesses quatro meses de vereança: a criação da CPI sobre furto de fios e cabos, da qual você é relator, que tem se tornado uma verdadeira epidemia criminal.
Um problema grave que precisa ser enfrentado. Temos engajado a ENEL (companhia de distribuição de energia de São Paulo), a CET (Companhia Estadual do Trânsito) e as subprefeituras, numa fase diagnóstica, para buscar a melhor informação e ir atrás do receptador, que é o grande fomentador desse crime. Há hoje farmácias perdendo vacinas e outros medicamentos que precisam de refrigeração. Nossa preocupação é atuar em causas de interesse público.

Seu projeto mais recente visa defender o comércio – farmácias incluídas. Como é?
Temos uma emenda no PDE, Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade, criando o Conselho de Comércio – para que o dono da farmácia, do açougue, da quitanda seja ouvido pelo poder público. Será um grupo formal, criado por lei, para que, uma vez por mês, o subprefeito da região receba o comerciante, ouça suas dores em relação a seu bairro e à cidade de São Paulo. Só o comércio na cidade de São Paulo é responsável por 600 mil empregos diretos – e cada um deles repercute em quatro indiretos. O comércio de São Paulo é portanto responsável por 2 milhões e 400 mil empregos na cidade. É impossível que um segmento desse porte não seja ouvido. Saí em defesa do comércio para defender o emprego e, quando você defende o emprego, você defende São Paulo.

A farmácia está nesse contexto?
Tem tudo a ver. Um comércio de atuação direta. Você pode não ter uma igreja no seu bairro – mas tem uma farmácia. E elas têm esse apelo de resolução de problemas de saúde de sua família. Os funcionários da farmácia são os olhos e os ouvidos da população. Temos que dar voz ao comerciante pelo papel que ele exerce em sua comunidade. É um segmento que precisa ser ouvido.

Você frequenta farmácias?
Claro, moro no Tatuapé, onde há muitas farmácias. Elas tiveram papel determinante na pandemia. Foram a linha de frente do sistema de saúde. Muitos farmacêuticos e balconistas faleceram nesse meteoro que foi a Covid. Aliás, na minha eleição, tive muito apoio das farmácias da Zona Leste. Meu objetivo, amigos da farmácia, é servir onde houver interesse público. Tragam seus problemas. Nosso mandato é transitório, passageiro, mas tem que ser efetivo no sentido de melhorar a vida das pessoas. No caso das farmácias, uma causa muito importante.

Atividade Parlamentar do Coronel Salles na Câmara Municipal de São Paulo:
*Membro da Comissão de Educação, Cultura e Esporte
*Membro da Comissão de Segurança Pública
*Condutor do Projeto de Lei que cria a UBS dos animais
*Criador da Frente Parlamentar pela Vida contra as Drogas
*Autor do Projeto de Lei Programa Servidor Amigo do Autista
*Relator da CPI do Furto de Fios e Cabos elétricos
*Proposta de criação do Conselho do Comércio, para ouvir os comerciantes de cada região uma vez por mês.

Telefone do Gabinete do Coronel Salles: (11) 3396-4848

🗣️ Canais de contato da Abcfarma:

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