Ato reduz o risco de alguns tipos doenças cardíacas e até de câncer, além de promover a cidadania
Doar sangue é um ato que pode salvar vidas. Além disso, a ação promove uma série de benefícios à saúde do doador, que pode ter as chances reduzidas de ser acometido por doenças cardíacas e até mesmo alguns tipos de câncer. No dia 25 de novembro, é comemorado o Dia Internacional do Doador de Sangue, data que serve para conscientizar a população para a necessidade de abastecer os bancos dos principais centros de apoio.
Médico e intensivista do Hapvida Saúde, João Rodolfo ressalta a importância de se tornar doador. “Não existe outra forma de salvar a vida de quem precisa de doação se não for com o sangue. A informação é o principal caminho. É preciso ser claro e preciso para combater as ‘fake news’, que muitas vezes afastam as pessoas desse significante ato”, declarou.
O médico explica, ainda, que existem estudos comprovando que a doação reduz a viscosidade do sangue, permitindo assim, que os voluntários sejam menos propensos a desenvolver doenças do coração. Segundo ele, o processo também funciona como uma espécie de ‘limpeza sanguínea’.
“O nosso sangue é produzido na medula e renovado a cada três, quatro meses. A doação de sangue é pegar algo que é nosso e ajudar pessoas. Um processo simples, seguro e indolor”, afirmou o especialista.
Outro benefício, conforme explicou o médico, é a possibilidade de fazer uma espécie de mini-check up, já que o doador precisa ser submetido a uma bateria de exames para identificação de possíveis doenças infecto-contagiosas, a exemplo de AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, contato prévio com hepatite B e C e vírus HTLV, permitindo que o voluntário esteja mais atento à saúde.