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Triatletas transplantadas e EMS unidas pela doação de órgãos

Com o apoio da empresa, esportistas adaptam prova de triathlon por causa de coronavírus e convidam as pessoas a se exercitarem em nome da conscientização sobre o tema

 

São Paulo, 25 de setembro de 2020 – Débora Reichert, Patricia Fonseca e Priscilla Pignolatti têm em comum muito mais do que serem atletas transplantadas. Querem conscientizar cada vez mais pessoas em prol de uma causa: a importância da doação de órgãos. Para isso, estão contando com a EMS, maior laboratório farmacêutico no país, com reconhecido apoio à causa, no projeto batizado de “Desafio Kms Pela Doação”.

Em 27 de setembro, Dia Nacional da Conscientização sobre Doação de Órgãos, cada atleta vai realizar uma modalidade da prova Ironman 70.3 individualmente, de um lugar diferente do País: Débora correrá meia maratona em Capão da Canoa (RS), Patricia vai nadar 1,9 mil metros em Bertioga (SP) e Priscilla pedalará 90 quilômetros em Belo Horizonte (MG), mantendo a proposta original do evento de se revezarem, cada qual sendo responsável por uma modalidade, representando simbolicamente a mensagem de se doar pelo próximo, de transmitir para garantir a continuidade da vida.

A proposta inicial era que elas participassem da etapa do Ironman em Florianópolis (SC), para a qual já contam com o patrocínio da EMS, cada uma competindo em modalidades diferentes, e seriam as primeiras transplantadas a realizar uma prova desse tipo no Brasil. Porém, a competição foi adiada por causa da pandemia e só deve ocorrer em 2021. Para que o triathlon fosse, ainda assim, realizado, as esportistas convidaram o laboratório a participar de uma nova proposta com o mesmo objetivo: incentivar a doação de órgãos, valorizando também o período de treino e a expectativa e ansiedade por que passaram ao longo do ano. Nasceu daí o “Kms pela Doação”.

Além de se exercitarem, as atletas transplantadas estimulam outras pessoas a participarem da ação por meio do app Strava, pelo qual qualquer interessado pode contabilizar seus quilômetros de atividade física em 27 de setembro e somá-los à causa.

“Nossa atuação é na área de saúde e, para promovê-la, nada melhor do que incentivar o esporte por meio de atletas tão representativas, que receberam uma segunda chance e estão cheias de vida e de disposição para diversas conquistas. Essas mulheres são um exemplo de garra e poder apoiá-las é muito gratificante. A causa da doação de órgãos está aí e precisa da ajuda de todos, especialmente em um ano tão difícil”, afirma Alexandre Gonçalves, diretor da unidade Hospitalar da EMS. “Esperamos que a mensagem sobre a importância da doação de órgãos chegue ao maior número de pessoas possível e, com isso, possamos estimulá-las a serem doadoras, ajudando a diminuir a fila de transplantes no Brasil”.

 

Transplantes no Brasil

No fechamento do primeiro semestre de 2020, a ABTO informou que 40.740 pacientes estavam na lista de espera para vários tipos de transplantes no Brasil. Os dados mostram que houve diminuição no número de transplantes de pâncreas (-29,1%), pulmão (-27,1%), coração (-27,1%), rim (-18,4%) e fígado (-6,9%), e, de forma mais acentuada, de córneas (-44,3%) em comparação ao primeiro semestre de 2019. Para evitar o risco de contaminação pela Covid-19 durante a internação, também houve queda nos transplantes com doador vivo, tanto de rim (-58,5%) quanto de fígado (-23,6%). A Covid-19 tem colaborado para essa redução, embora a recusa familiar continue se mostrando o principal entrave à doação.

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