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Testando as farmácias

Muito provavelmente, dentro dos próximos dois anos estaremos descrevendo a pandemia de Covid-19 por meio de verbos no passado – a exemplo do que fazemos hoje ao mencionar a gripe espanhola de 1918. E, como já ocorre nos dias atuais, quando a variante Ômicron do Coronavírus ainda quebra recordes sucessivos de novos casos, iremos destacar o “lado positivo” dessa aparentemente interminável pandemia. Parece no mínimo inconveniente ver algo de bom numa doença universal que, em menos de dois anos, matou quase 650 mil brasileiros em cerca de 25 milhões de infectados – mas até eventos sanitários com características catastróficas costumam deixar para trás, incorporando-se ao cotidiano dos sobreviventes, efeitos colaterais do bem. É o caso da Covid-19 – com a consagração das farmácias brasileiras como porta de entrada do nosso sistema público de saúde. 

A performance da maioria de nossas farmácias desde março de 2020, em todas as regiões desse continente chamado Brasil, é uma demonstração de força do segmento – e o número impressionante de testes rápidos de Covid-19 realizados em suas salas de atendimento no primeiro mês de 2022, com acurácia e eficácia, e os respectivos resultados imediatamente enviados ao Ministério da Saúde para integrar as estatísticas oficiais, é um sintoma incontestável da maturidade de nossas farmácias como agentes avançados de saúde. Só em farmácias de rede foram realizados 558.647 testes de antígeno entre 10 e 16 de janeiro último. Imaginem-se as mudanças na dinâmica de atendimento que os gestores das farmácias precisam fazer a fim de adaptar esse novo e frenético serviço à sua agenda cotidiana – na qual a assistência farmacêutica é atualmente uma obrigação. A procura pelos testes foi tão intensa nas primeiras semanas de janeiro, com a onda Ômicron batendo recordes de casos, que a falta do produto tem sido uma constante – bem como o aumento da incidência de casos positivos. E as farmácias têm sabido lidar com essa situação excepcional – porque estavam preparadas para isso. O crescente número de casos positivos entre os clientes testados é o resultado da explosão da Ômicron – um fenômeno temporário.

Seja como for, já se diz no mercado, com propriedade, que a pandemia tem sido uma espécie de pós-graduação para a confirmação das possibilidades e dos resultados benéficos da tão propalada assistência farmacêutica. E a farmácia pode fazer muito mais.

Eis aí uma testagem positiva – no melhor sentido da expressão.

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