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Surto de gripe eleva demanda por produtos no varejo farmacêutico

Drogarias Max apura crescimento de mais de 300% em alguns produtos, como antigripais e vitaminas

Em meio à pandemia de Covid-19, o País enfrenta agora um surto de Influenza. O vírus da gripe H3N2, para o qual ainda não existe vacina e que pode ser confundido como a variante Ômicron, alastrou-se por todos os estados brasileiros e está levando milhares de pessoas às unidades de saúde em busca de atendimento.

Consultados ou não, os pacientes sempre acabam parando numa farmácia em busca de medicamentos para amenizar os sintomas já conhecidos: febre alta nos primeiros dias, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, entre outros.

De acordo com a Central de Inteligência da Drogarias Max, o crescimento da demanda foi sentido por todas as 125 lojas distribuídas pelo Estado do Rio de Janeiro. Entre 1º de dezembro de 2021 a 10 de janeiro de 2022, a rede identificou crescimento na venda de várias categorias relacionadas ao tratamento da gripe. As categorias que mais cresceram foram:

 

CATEGORIA                      CRESCIMENTO
PRODUTOS PARA GRIPE E RESFRIADOS 190%
EXPECTORANTES 168%
PRODUTOS PARA A TOSSE 156%
VITAMINAS, MINERAIS E SUPLEMENTOS 78%

 

Em relação a produtos, uma marca de antigripal muito utilizada no combate aos sintomas da gripe viu suas vendas crescerem 383%, um recorde. Na categoria de vitaminas, um efervescente ocupou a segunda posição no ranking dos mais vendidos e teve uma performance de 315% acima das vendas apuradas no mesmo período do ano anterior. Na sequência, destacaram-se um antigripal e um expectorante com crescimento de 287% e 252%, respectivamente.

Segundo o gerente de Negócios da Drogarias Max, Lucas Procópio, os resultados nessas categorias para este período do ano são inesperados. “As lojas se organizaram para o verão e começaram aparecer os primeiros casos de gripe, elevando as vendas dos produtos correlatos. Chegou a ocorrer ruptura de vários produtos, pois nem as indústrias contavam com esse movimento. À medida que o tempo foi passando, os estoques foram se normalizando”, pontua Lucas.

Para as próximas semanas, segundo o gerente, as lojas estão com estoque ajustado, mas disse que ainda é um cenário difícil de prever, se haverá aumento, redução ou estabilização da demanda gerada pelo surto de gripe. “Infelizmente estamos passando mais uma vez por uma fase de alta de casos da gripe e da nova variante Ômicron. Ficamos tristes e preocupados com as movimentações futuras e seus impactos sociais e econômicos. O que ameniza a situação é o fato de que já estamos com um alto número de pessoas vacinadas contra a Covid-19 e a letalidade da variante é baixa. Importante frisar que as lojas da rede estão preparadas para realizar atendimentos com segurança, agilidade e sensibilidade”, finaliza.

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