Por Celso Arnaldo Araujo
Alguns pais ainda se questionam sobre a possibilidade, e, mais do que isso, a necessidade de crianças receberem suplementos alimentares no sentido de completar o processo de nutrição tão fundamental nessa idade. Não há dúvida: suplementos e crianças combinam, sim
Muitas crianças são enjoadas: e se negam a ingerir alimentos saudáveis, como legumes, frutas e eventualmente até carnes. Preocupados, e para suprir a necessidade nutricional dos filhos, os pais acabam recorrendo à suplementação – hoje com incontáveis opções no mercado farmacêutico. Mas é claro que existem regras – de preferência sob supervisão médica. Primeira dúvida: quando a suplementação alimentar se torna necessária, e até fundamental, na vida de uma criança? Simples: quando ela não se alimenta bem.
Além de rejeitar os citados grupos de alimentos, muitas têm maus hábitos alimentares, já que consomem fast food e comidas industrializadas, regularmente – sob a conivência dos pais… Como resultado, elas deixam de ingerir nutrientes essenciais para que o seu crescimento seja saudável. E a falta da nutrição adequada pode resultar em falta de energia para realizar as tarefas do cotidiano, falta de atenção, especialmente na escola, pele seca (o que incomoda mais as meninas), cabelos fracos e quebradiços (idem), etc.
Cada um desses sinais deve ser tratado com atenção, e o mais rápido possível, para que não se tornem problemas de saúde maia graves. Com a rejeição insolúvel desses alimentos, os médicos acabam por receitar a suplementação para crianças, a fim de repor os nutrientes necessários. O que prescrever? Há um grupo mais ou menos padrão de suplementos que, em conjunto, cumprem esse papel complementar. Entre eles:
VITAMINAS, sobretudo A e D
AMINOÁCIDOS
MINERAIS
FITOTERÁPICOS:
PROBIÓTICOS
Reforçando: não se aconselha ir à farmácia e comprar tudo isso sem ter uma referência médica que embase a receita para o dia a dia. Somente após uma detalhada avaliação nutricional se deve prescrever os ativos essenciais, de forma personalizada. Mas o resultado compensa o cuidado. Os chamados multivitamínicos são colocados na dieta da criança para adequar um consumo desses elementos diagnosticados como deficientes. E existem suplementos que são indicados para crianças “normais”, aquelas que não praticam atividades físicas regulares, assim como para aquelas que já são “atletas”. Felizmente, as próprias crianças, sobretudo as que caminham para a adolescência, estão se conscientizando da importância da boa alimentação natural e, se for o caso, dos suplementos.
Hoje em dia, a principal questão que envolve o consumo de suplementos não é exatamente quando usá-los – mas de que modo.
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