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Remédio mais caro do mundo agora nos planos de saúde no Brasil

Quatro medicamentos serão adicionados à relação de itens farmacológicos a serem cobertos por planos de saúde – entre eles, um remédio de quase 7 milhões de reais

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta segunda-feira (6/2), a incorporação de quatro medicamentos à cobertura dos planos de saúde. Entre eles, o onasemnogeno abeparvoveque, que é o remédio mais caro do mundo, vendido por cerca de R$ 6,4 milhões no mercado privado. O medicamento é indicado para o tratamento de crianças com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, com até 6 meses de idade, que estejam fora de ventilação invasiva por mais de 16 horas ao dia. Agora, ele passa a ter cobertura também para prescrições feitas em âmbito ambulatorial.

Com as mudanças, também entram nas listas de medicamentos cobertos:

  • Dupilumabe, para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave com indicação de tratamento sistêmico e que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina
  • Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior
  • Romosozumabe, para o tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos, e que não responderam ao tratamento medicamentoso.

Combatendo a AME

A AME é uma doença genética ultrarrara, que afeta o neurônio motor espinhal. O tipo 1 é o mais comum, correspondendo a 60% dos casos. Os sintomas aparecem antes dos seis meses de vida e a criança pode perder a capacidade de se movimentar ainda no primeiro ano se não tratada adequadamente.

As quatro tecnologias passam a ser oferecidas aos usuários dos planos de saúde a partir da publicação no Diário Oficial da União da atualização da resolução normativa que trata do rol dos super medicamentos, o que deve ocorrer ainda esta semana.

Fonte: Metrópoles

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