fbpx
Telas eletrônicas: Olhos abertos para o stress visual
24 fev, 2023
Anvisa: Novo fluxo para pedidos de cópias de processos da área de fiscalização
28 fev, 2023

Ozempic em falta: diabéticos devem procurar seu médico para substituição

Com a venda liberada para tratar obesidade, em algumas farmácias já está faltando esse medicamento à base de semaglutida produzido pela Novo Nordisk

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) orienta pacientes de diabetes que utilizam o medicamento Ozempic que procurem seu médico caso não encontrem o medicamento nas farmácias, já que a Novo Nordisk anunciou que o produto pode faltar por causa da recente liberação, pela Anvisa, do uso da semaglutida para a perda de peso – o que aumentou bastante o consumo.

“Existem substitutos para o Ozempic e é muito importante o paciente não parar o tratamento, pois isso poderá aumentar as taxas glicêmicas”, explica o Dr. Levimar Araújo, presidente da SBD. Para a Dra. Dhianah Santini de Oliveira, do Departamento de Educação em Diabetes e Campanhas da SBD, a substituição da forma de consumo da semaglutida é fundamental para que os pacientes não tenham problemas. “É como se o paciente de hipertensão parasse de tomar seu medicamento: a pressão arterial iria subir. A mesma coisa acontece com o Ozempic. Se não tomar a medicação, a glicemia vai subir.”

A SBD apoia o uso da semaglutida para a perda de peso, mas alerta que a compra de medicamentos deve ser realizada sempre com prescrição médica e que se evite tanto a automedicação como a compra de estoques de medicamentos, evitando, dessa forma, que falte o remédio para quem está em tratamento. “Além disso, existem outras alternativas para quem quer emagrecer, tão eficientes e menos onerosas”, explica o Dr. Denis Paiva Ferraz, coordenador do Departamento de Síndrome Metabólica e Pré-Diabetes da SBD, acrescentando que, na maioria dos países, o medicamento só é vendido com receita médica, o que não ocorre no Brasil. Ele lembra, inclusive, que o alto consumo do Ozempic pode acabar afetando a produção de canetas de insulina, o que prejudicará milhões de pacientes que necessitam desse medicamento.

Fonte: GBR Comunicação

×