Se o tecido lesionado não for cuidado da forma correta, o que inclui a fisioterapia, pode gerar instabilidade crônica do tornozelo
Seja andando, descendo escadas ou mesmo não conseguindo desviar de um buraco na calçada, a famosa “torção no pé” – que se chama, na verdade, entorse de tornozelo – pode acontecer. E mesmo que não seja grave a princípio, sem o devido cuidado, torna-se um grande problema para a mobilidade, prejudicando a qualidade de vida e movimentos básicos.
Na maioria dos casos, a entorse atinge os ligamentos do tornozelo, podendo se tratar de um estiramento ou rompimento, com lesões de intermediárias a graves. O Ortopedista Dr. Renato Masagão explica que existe um paralelo entre o grau da lesão e o grau de incapacidade e de dor. “Quanto mais grave, mais dor e maior a dificuldade de mover o tornozelo”.
O primeiro passo para tratar é identificar o que de fato aconteceu, e qual a extensão do dano, por meio do exame clínico e de imagem. A partir daí, é analisada qual a melhor opção de tratamento que, raramente, inclui cirurgia. De uma forma geral, é uma combinação de imobilização, repouso e fisioterapia. “Antigamente, se colocava gesso na região afetada e o deixavam lá por muito tempo. Mas, hoje, já se sabe que ficar parado muito tempo não é bom, e à medida que os tecidos machucados vão cicatrizando, é preciso complementar o tratamento com a fisioterapia”, explica o especialista.
“Essa etapa do tratamento é essencial, porque diminui as dores, ajuda a fortalecer os músculos da região, trabalha e estimula a propriocepção, o equilíbrio e a flexibilidade, o que possibilita o retorno às atividades diárias, proporcionando um bom controle da articulação. Além disso, o trabalho do fisioterapeuta é também reeducar o pé para evitar novos entorses e quedas, conquistando ainda uma postura melhor e movimentos perfeitos e eficazes”, conta a fisioterapeuta Gislaine Milena Marton, proprietária da clínica Quality Fisio & Pilates.
Os ligamentos existem para “segurar, unir” um osso no outro, proporcionando estabilização e proteção para as articulações. Por isso é essencial fazer todo o tratamento depois de uma entorse, pois, se não há uma cicatrização adequada dessa estrutura danificada, seria como se os “ossos ficassem soltos” em relação um ao outro, e logo, surgiriam complicações. Entre elas, a dor persistente nos tornozelos – como se eles ficassem permanentemente inflamados.
“Além disso, cerca de 30% dos casos de entorses evoluem para um quadro que se chama instabilidade crônica do tornozelo, que causa dor na região externa, dificuldade de caminhar, inchaço, rigidez, além de deixar a região mais suscetível a entorses de repetição, lesionando até outras estruturas ósseas, cartilagens e outros ligamentos que estavam íntegros”, explica a Fisioterapeuta.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |