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MARSI, lesões de adesivos. Como evitar e tratar?

Por Rosangela Oliveira, Consultora Clínica de Soluções Médicas da Essity Brasil

É quase impossível pensar em tratamentos médicos hospitalares ou mesmo domésticos, num grau mais elevado de gravidade, sem o uso de adesivos – que há décadas vêm sendo utilizados para garantir a segurança em catéteres, eletrodos, estabilização de drenos, fixação de ataduras, assim como proteger uma região ou uma ferida, que necessite da fixação de uma cobertura ou curativo. Mas o uso de adesivos não está livre de complicações produzidas no momento de retirar a fita adesiva – e que acabam afetando as camadas superficiais da pele, podendo resultar em manchas vermelhas, bolhas, feridas e descamação. Essas lesões, conhecidas em conjunto como MARSI (sigla em inglês para lesões cutâneas relacionadas a adesivos médicos), não só afetam a integridade da pele como causam dor, aumentam o risco de infecções e retardam a recuperação do paciente.

Tal fenômeno tem colocado empresas e especialistas em atenção. Para se ter uma ideia, só nos Estados Unidos são relatados mais de 1,5 milhão dessas lesões por ano, número que os especialistas consideram baixo, já que muitas dessas complicações não são reportadas.

E diversas lesões MARSI são causadas pela colocação e retirada de curativos adesivos. Eis algumas delas:

  • Descamação – É uma das lesões mais frequentes de quem faz uso de um curativo ou fita adesiva, pois ao retirá-los, a pessoa acaba por descamar uma ou mais camadas da pele. Em alguns casos, se formam bolhas no local.
  • Lesão por fricção – Quando se retira o adesivo com muita força, retira-se também um “retalho” de pele. Essa lesão acaba sendo mais comum em recém-nascidos e idosos.
  • Lesão por tensão – Ocorre quando a fita é fixada de modo errado ou quando a pele se distende por baixo de uma fita adesiva não flexível. Como resultado, a pele se rompe.
  • Dermatite de contato irritativa – A pele fica irritada devido ao contato com algum agente químico presente no adesivo. Pode haver inchaço local, mas não costuma durar muito tempo e a resolução se dá com a retirada do adesivo.
  • Dermatite de contato alérgica – Nesse caso, há uma resposta do sistema de defesa do corpo a um agente presente na fita. Geralmente a pessoa já teve contato anterior, houve sinais de irritação em menor proporção e, como consequência, ocorreu uma sensibilização. Quando a pessoa volta a ter contato com o adesivo, as reações são mais intensas – e esse fenômeno é o que chamamos de alergia. Ela pode vir acompanhada de coceira e até de pequenas bolhas, podendo durar por até uma semana.
  • Maceração – A pessoa geralmente percebe como sua pele fica quando passa muito tempo dentro de uma banheira ou de uma piscina. Ela fica esbranquiçada e bastante enrugada. Isso o que se chama de maceração, que é resultado do contato direto da pele com a umidade que, nesse caso, vem da própria ferida ou mesmo de suor. Esse amolecimento da pele pode aumentar o risco de lesões por fricção.

A boa notícia é que já existem, no mercado nacional, soluções inovadoras em curativos e adesivos, que se propõem a cuidar da pele, da prevenção até o tratamento de lesões agudas. Também já existe uma linha de produtos especialmente desenvolvida para peles delicadas e frágeis, evitando lesões do tipo MARSI. A linha completa faz parte do portfólio da Essity, empresa sueca líder global em higiene e saúde.

Sobre a Essity

A Essity é líder mundial em higiene e saúde. Com atuação em aproximadamente 150 países sob as marcas globais TENA® e Tork®, além de outras marcas fortes como JOBST®, Leukoplast®, Actimove®, Cutimed®, Delta-Cast® e Libresse®, a sede da empresa fica em Estocolmo, na Suécia e está listada na bolsa de valores Nasdaq Estocolmo. Mais informações em www.essity.com

 

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