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Janeiro Roxo: Unidades de saúde em SP oferecem serviços gratuitos para alertar a população sobre a hanseníase

No mês de combate e prevenção à hanseníase, pacientes poderão ter acesso a uma série de atividades, que incluem informações e orientações sobre prevenção e tratamento da doença.

Até o fim de janeiro, conhecido como Janeiro Roxo, unidades de saúde da capital, gerenciadas pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), organizam ações gratuitas para conscientizar a população sobre a hanseníase. As atividades incluem palestras informativas sobre a enfermidade (principais sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento), exposição de material educativo sobre a doença, distribuição de informativos, além da busca ativa por pacientes com manchas suspeitas na pele para encaminhamento médico.

De acordo com o Boletim Epidemiológico Mundial, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o segundo lugar mundial em relação ao número de novos casos de hanseníase. Apenas em 2017, 2.933 municípios diagnosticaram casos de doença no país, que apresentou, no mesmo período, 26.875 novas ocorrências.

As consultas médicas poderão ser realizadas tanto em usuários quanto em funcionários das unidades que apresentem sinais suspeitos (ação realizada nas unidades e na própria comunidade). Além da investigação dos casos, serão priorizadas orientações a respeito da classificação de risco, sinais e sintomas, entre outras.

As ações ocorrem nas unidades: AMA Especialidades Capão Redondo, Hospital Dia Campo Limpo, APD Campo Limpo, P.A Jardim Macedônia, UBS Jardim Comercial, UBS Jardim Eledy, UBS Jardim Germânia, UBS Jardim Lídia, UBS Jardim Macedônia, UBS Jardim Maracá, UBS Jardim São Bento, UBS Jardim Valquíria, UBS Luar do Sertão, UBS Parque do Engenho II, AMA/UBS Parque Fernanda.

Janeiro Roxo – Conscientização sobre a hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa que atinge a pele e os nervos periféricos provocando deformações físicas. De acordo com Dr. Eduardo Rebechi, dermatologista do CEJAM, os principais sinais de manifestação da doença são manchas claras ou avermelhadas pelo corpo, que vem geralmente acompanhada de redução ou ausência de sensibilidade ao calor, frio e ao tato. “Podem se manifestar também caroços na pele do paciente, bem como dormências e diminuição de força, além de inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos membros. Entupimento nasal e problemas nos olhos não estão descartados”, explica o dermatologista.

No Janeiro Roxo, ocorre a Campanha Nacional de Combate e Prevenção para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase. Nesse período, são promovidas diversas ações de conscientização sobre a doença pelo país, a fim de informar a população a respeito da enfermidade, reforçando a importância do diagnóstico e do tratamento precoce.

No Brasil, o tratamento da doença é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é possível realizá-lo no ambiente domiciliar com a devida supervisão periódica nas unidades básicas de saúde. “É importante que”, caso o paciente apresente algum dos sintomas mencionados, ele procure um dermatologista para realizar a avaliação clínica, que é comumente feita por meio de testes de sensibilidade no paciente, monitoramento dos nervos periféricos do indivíduo, biópsias, entre outros exames laboratoriais. Após a realização dos exames, em caso de diagnóstico positivo, ele deverá iniciar o tratamento recomendado pela OMS: a poliquimioterapia – PQT.

Para consultar mais informações sobre as unidades de saúde participantes das ações, basta acessar: http://cejam.org.br/.
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