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Indústria farmacêutica alerta o governo sobre cortes no Farmácia Popular

De acordo com o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, a redução de investimentos em remédios que previnem doenças pode sobrecarregar o custo da saúde pública.

O Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos – pretende alertar o governo Jair Bolsonaro sobre a falta de alguns medicamentos em farmácias. De acordo com o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, a retirada de investimento em remédios que ajudam na prevenção de doenças pode sobrecarregar o custo do tratamento decorrente. “Não manter esse tipo de programa é dar um tiro no pé”, disse em referência ao Farmácia Popular, que distribui gratuitamente remédios básicos. As declarações do presidente do Sindusfarma foram publicadas dia 8/09 pela coluna Painel, da Folha. O dinheiro investido no programa Farmácia Popular caiu de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,4 bilhões (valor previsto para este ano de eleição), uma redução de quase 25%. Desde 2020, primeiro ano da pandemia, são cerca de 20 milhões de beneficiários no programa – 1,2 milhão a menos que no ano anterior.

“Se não cuidar da hipertensão, o paciente pode ter AVC”, disse Nelson Mussolini. “Se não cuidar da diabetes, pode ter amputação de membros. Uma pessoa que hoje é produtiva vai parar na Previdência. Em vez de ser contributiva, passa a ser beneficiária. É um programa que, com R$ 2 bilhões, tira dos hospitais mais de 20 milhões de brasileiros”.

Fonte: Brasil 247

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