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Imunização em queda: entenda os perigos de ignorar as vacinas

Apesar de o Brasil ter um Programa Nacional de Imunização (PNI) que é referência mundial, as suas altas taxas de cobertura que o caracterizavam têm apresentado significativas quedas nos últimos anos. Menos pessoas vacinadas, de acordo com a infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Clara Buscarini Leutewiler, representa a possibilidade da volta de doenças erradicadas no país, como a poliomielite e o sarampo.

Entre os motivos que estão levando a não vacinação está o medo dos riscos e reações advindas da imunização. Porém, a infectologista enfatiza que isso não deve impedir ninguém de receber a vacina, pois as fórmulas são seguras e, quando há algum efeito, normalmente são leves e transitórios. Além disso, os riscos podem ser facilmente reduzidos a partir de uma triagem.

“As reações locais são as mais comuns como vermelhidão, calor local, seguidos dos sistêmicos como febre, dor muscular, cefaleia, sonolência e vômitos, que podem ser significativamente reduzidos a partir de uma triagem rápida, em que se questiona ao paciente ou seu responsável sobre o histórico de saúde, como reações adversas anteriores, a idade, gravidez atual, doenças associadas, entendendo, portanto, o momento adequado para a vacinação.”, complementa.

A eficácia das vacinas é alcançada durante o seu processo de produção. Os vírus, bactérias ou toxóides bacterianos usados na produção delas são enfraquecidos nos laboratórios e, com isso, perdem o poder de provocar a doença, mas continuam capazes de produzir anticorpos no organismo.

“Ao ser administrada, a vacina estimula o corpo da pessoa a produzir a defesa- os anticorpos – contra a doença, ocasionando algo parecido com uma infecção natural. Esta proteção fica “gravada na memória” do sistema imunológico, e quando a pessoa entra em contato com o micro-organismo “acessa” essa defesa”, explica a médica.

Entretanto, quando o corpo não recebe essa proteção está aberto para ser infectado, e basta uma pessoa doente para acontecerem os surtos de enfermidades, como no caso de sarampo e catapora. A alta transmissibilidade dessas infecções pode levar a surtos, principalmente em lugares com grande número de pessoas como escolas, creches e locais de trabalho.

Clara Buscarini Leutewiler alerta, portanto, para a importância de seguir o calendário de vacinação que, além de possibilitar a imunização individual, pode impedir a disseminação de certas doenças.

“O calendário de vacinação traz uma sequência cronológica na qual as vacinas devem ser aplicadas sistematicamente, a fim de proteger adequadamente contra um grande grupo de doenças infecciosas, tais como sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite, catapora, tuberculose, difteria, entre outras. Outro ponto importante é que, respeitar as datas garante a eficácia do produto, pois muitas vacinas não trariam a proteção desejada se administradas antes do indicado”, finaliza.

Desde dezembro de 2017 as farmácias e drogarias licenciadas também podem realizar a aplicação de vacinas, isso contribui muito com a ampliação na adesão das Campanhas de Imunização.

Por isso, procure as farmácias licenciadas, postos de saúde ou clinicas e vacine-se!

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