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Gestão de RH: principal gargalo apontado pelas farmácias

Está difícil colocar lideranças e profissionais na mesma direção quando o assunto é a gestão de RH. E esse item foi apontado por quase metade dos assinantes do Panorama Farmacêutico como principal gargalo para o desempenho de sua farmácia, superando até mesmo eventuais dificuldades relacionadas ao sortimento e à demanda de clientes.

A enquete relacionada a esse assunto registrou recorde de participantes. Dos 4.018 leitores que se manifestaram, 45% mencionaram a gestão de equipes como maior barreira para crescer. A administração do estoque teve 26% das citações, seguida pelos problemas na negociação por parte da área de compras e na precificação – 15% e 14%, respectivamente.

O varejo farmacêutico figura entre as dez atividades econômicas com melhor saldo de empregos formais nos últimos três anos. Mas, na carona desse recrutamento acelerado, chegam os obstáculos.

Para especialistas, o setor vem intensificando a busca por talentos de fora, mas sem levar em consideração a necessidade de formar internamente uma cultura de liderança. Na área comercial, por exemplo, há carência de métodos customizados de vendas. E esse processo poderia envolver os próprios farmacêuticos e profissionais de atendimento da empresa.

“Eles atuariam como líderes exclusivamente para essa tarefa e já seriam lapidados para ocupar um futuro cargo de decisão, o que tende a ser menos oneroso que um recrutamento externo”, avalia o consultor de gestão de pessoas Paulo Lugli, com experiência em trabalhos para redes como Clamed, Grupo Tapajós e Panvel.

Gestão de RH incentiva procura por novos líderes

A Robert Walters, consultoria focada no recrutamento de líderes, vem detectando um aquecimento na demanda por liderança no setor farmacêutico para atenuar os desafios da gestão de RH. “A pandemia serviu de estímulo para aquecer esse processo especialmente em praças como Minas Gerais, base de muitas redes associativistas e distribuidoras”, relata o gerente sênior Lucas Padilha. Entre os executivos mais desejados estão aqueles capazes de unir atributos técnicos com um olhar cuidadoso para a gestão de pessoas.

Se a procura está em alta, o arrependimento parece caminhar na mesma proporção. Outra consultoria, a Robert Half, revelou que 41% das maiores empresas do país assumiram ter efetivado alguma contratação equivocada no último ano. O levantamento envolveu 300 corporações de diferentes setores, incluindo o farmacêutico. A lista de principais razões para o reconhecimento do erro inclui a checagem limitada às aptidões técnicas em detrimento das comportamentais (68%), a seleção acelerada (65%) e a escolha de um candidato sem competências correspondentes aos requisitos do cargo (54%).

Fonte: Panorama Farmacêutico

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