Vinte e três anos após sua implantação no Brasil, dando origem a uma nova política de acesso a medicamentos, os genéricos são um fenômeno – ao lado dos biossimilares.
A venda de medicamentos genéricos e biossimilares tiveram uma notável alta no ano recém-terminado. Foram mais de 1,8 bilhão de caixas comercializadas, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos). Isso representa um aumento de 8,9% em comparação com o ano anterior. O levantamento também indica que os medicamentos genéricos geraram uma economia de R$ 238,1 bilhões para a população brasileira desde que começaram a ser comercializados no Brasil. Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos, acha que o mercado deve continuar crescendo nos próximos anos, mas acredita que a atenção aos programas sociais são fundamentais para esse incremento.
“Eu acredito no fortalecimento de programas importantes como o Farmácia Popular – obviamente com a melhor reestruturação do Sistema Único de Saúde, para que mais e mais pessoas possam ter acesso à saúde”.
Os remédios genéricos continuam tendo uma importante função social, pois os genéricos são 60% mais baratos que os medicamentos de referência nas farmácias. E são mais baratos, entre outros fatores, porque não precisam mais da propaganda médica e dos incentivos de marketing e são ofertados ao mercado por mais laboratórios, ou seja, mais concorrência.
Nesse contexto, a dobradinha entre genéricos e biossimilares é encarada como uma rota natural para a indústria brasileira. Entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, foram comercializadas 1,4 milhão de unidades de biossimilares genéricos no Brasil, um aumento de 24,03% quando comparado ao período anterior. Os biossimilares são utilizados hoje por 15 laboratórios para o tratamento de mais de 50 patologias.
A partir de 2023, um número significativo de patentes de medicamentos de base biológica chega ao fim. Isso abre a oportunidade ao país de ampliar o acesso da população a produtos inovadores, na visão de Telma.
“A criação de uma Política Nacional de Biossimilares, que propusemos ao novo governo, trará as diretrizes e a segurança jurídica necessárias àqueles que pretendem investir na produção desses medicamentos. Será o mesmo que aconteceu com os genéricos, hoje presentes em 15 dos 20 remédios mais vendidos no país, em 72% das prescrições para ansiedade e 64% para depressão”.
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