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Fevereiro laranja alerta para combate e cuidados com leucemia

Especialista da área esclarece dúvidas sobre a doença; que tem como principais sintomas palidez, febre, dor óssea e sangramento cutâneo
A leucemia é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos e que pode ser curada por meio de tratamento quimioterápico, porém, a taxa de mortalidade por essa doença ainda é alta no país. Segundo dados da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), mais de 60 mil pessoas vieram à óbito entre 2007 e 2016. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer é que surjam mais de 10 mil novos casos por ano. Por isso, para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, a campanha Fevereiro Laranja surgiu.

Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro mais frequentes são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica. O Dr. Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador da área de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital 9 de Julho, tirou todas as dúvidas sobre a doença e explicou sobre tratamentos e outros cuidados. Confira a seguir.

O que é leucemia?

A leucemia é um tipo de câncer que acomete a medula óssea, responsável pela fabricação das células sanguíneas. A doença ocorre quando uma dessas células não atinge a maturidade e sofre uma mutação, transformando-a em células cancerosas, que substituem as saudáveis.

Existem fatores de risco?

Ainda não se sabe o que causa a leucemia, porém, existe a suspeita de associação entre alguns hábitos e determinados fatores ao risco de desenvolver a doença, como tabagismo, benzeno, a idade avançada e irradiação iônica.

Quais são os sintomas?

Depende de cada tipo. Na aguda, por exemplo, os principais sintomas são mal-estar, fraqueza, sangramento e vômito. Já na crônica, a ausência de sintomas pode prevalecer por bastante tempo.

Quais são os tratamentos indicados?

O tratamento também depende do tipo de leucemia que o paciente tem. No caso da linfoide crônica, deve-se fazer apenas o acompanhamento e, quando necessário, utiliza-se medicamentos por via oral ou venosa. Já na mieloide crônica, o tratamento deve ser feito com medicamento oral até o fim da vida do paciente. A leucemia aguda tem o tratamento mais delicado, que dura em torno de dois anos dependendo do prognóstico. Em casos mais graves, é necessário fazer o transplante de medula óssea.

Cuidados durante o tratamento

O tratamento quimioterápico reduz a imunidade do paciente, por isso, durante o período, é necessário evitar lugares públicos ou contato com pessoas doentes. Por ser uma doença sem causa definida, a leucemia não tem um protocolo de prevenção específico, mas o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar consideravelmente as chances de cura.
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