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Entenda as diferenças entre os imunizantes disponíveis no Brasil

A pandemia causada pelo novo coronavírus gerou uma corrida pela produção de vacinas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 287 imunizantes em desenvolvimento pelo mundo, sendo oito regulamentadas e outras 12 utilizadas localmente que ainda aguardam aprovação do órgão internacional. No Brasil, três laboratórios conseguiram o registro definitivo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vale lembrar que, embora existam diferenças em relação à eficiência, todas protegem quase 100% contra a forma grave da Covid-19. Autoridades de saúde recomendam tomar o imunizante sem escolhê-lo, como foi observado nas últimas semanas no Brasil – brasileiros têm evitado a Coronavac, por exemplo.

Todas as vacinas apresentam efeitos colaterais após a sua aplicação. Em todas é aconselhável a não utilizar remédios anti-inflamatórios, o que poderia diminuir a resposta imunológica. Confira um resumo das principais vacinas disponíveis:

Pfizer/Cominarty
Eficácia: 95%
Dose: 2 doses entre o intervalo mínimo de 21 dias. O Ministério da Saúde, assim como no Reino Unido, a utiliza com intervalo de 3 meses.
Custo: US$ 20 a dose
Tecnologia: RNA mensageiro. Material genético sintético estimula resposta imunológica
Armazenamento: conservação em -75ºC, o que dificulta sua distribuição logística no interior de alguns estados brasileiros
Fabricação: EUA e Bélgica
Situação na Anvisa: registro definitvo em 23 de fevereiro

AstraZeneca/Oxford/Covishield
Eficácia: 76%
Dose: 2 doses entre 28 dias
Custo: US$ 4 a dose
Tecnologia: adenovírus que infecta chimpanzés manipulado geneticamente para ter a proteína “S” do Sars-CoV-2
Armazenamento: entre 2ºC e 8ºC
Fabricação: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Reino Unido
Situação na Anvisa: registro definitivo em 12 março

CoronaVac/Sinovac
Eficácia: 62,3% com intervalo mínimo de 21 dias entre as doses. Inicialmente, com intervalo de doses de 14 dias, a eficiência era de 50,38%, mínimo para aprovação pela Anvisa.
Aplicação: 2 doses entre 3 semanas
Custo: US$ 10,30
Tecnologia: vírus inativado
Armazenamento: entre 2ºC e 8ºC
Fabricação: Instituto Butantan e China
Situação na Anvisa: registro definitivo em 12 de março

Janssen
Eficácia: 66%
Aplicação: dose única – o fabricante já estuda a possibilidade de doses de reforço
Custo: US$ 10
Tecnologia: adenovírus geneticamente modificado
Armazenamento: entre 2ºC e 8ºC
Fabricação: EUA
Situação na Anvisa: registro emergencial concedido em 31 de março

Covaxin
Eficácia: 81%
Aplicação: 2 doses entre 28 dias
Custo: US$ 15
Tecnologia: vírus inativado
Armazenamento: entre 2ºC e 8ºC
Fabricação: Índia
Situação na Anvisa: registro emergencial concedido em 4 de junho

Sputnik
Eficácia: 91,6%
Aplicação: 2 doses entre 21 dias
Custo: R$ 69,36 a dose
Tecnologia: adenovírus geneticamente modificado
Armazenamento: -18ºC
Fabricação: Rússia
Situação na Anvisa: registro emergencial concedido em 4 de julho

 

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