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Contaminação alimentar: efeito colateral do verão

Os cuidados que temos usualmente com os alimentos devem ser redobrados nesta época do principalmente com a alimentação fora de casa. Na praia, os cuidados devem ser ainda maiores, já que além do calor intenso, vários alimentos são vendidos sem os devidos cuidados com a higiene. Mas as farmácias oferecem remédios eficientes a quem deseja proteger o sagrado ato de comer.

Com as altas temperaturas, aumentam os casos de intoxicação alimentar, como é popularmente chamada a gastroenterocolite aguda –causada principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados por micro-organismos. Nesta época do ano, grande parte da população frequenta praias e clubes, lugares bastante propícios para contrair uma intoxicação alimentar. Por isso, é preciso ficar atento. Para a nutricionista Maria Fernanda D´Ottavio, da equipe do Hospital do Coração, em São Paulo, os maiores vilões são água, maionese, frango, carne bovina, ovos e, principalmente, a ostra. Se forem mal preparados ou indevidamente manuseados, esses produtos ficam suscetíveis a contaminações. Quando ingeridos, esses agentes podem causar diversos problemas. “De modo geral, os sintomas mais comuns são vômito, diarreia, náuseas, dor abdominal e cólicas, às vezes com presença de febre, ou até mesmo paralisia, se for caso de botulismo. A manifestação dos sintomas, após a ingestão, pode variar de horas (no caso da salmonela) até semanas (hepatite A)”, esclarece a Dra. Maria Fernanda.

Segundo a nutricionista do Clinic Check-up HCor, poucos casos exigem internação, mas é importante que um posto médico seja procurado assim que os sintomas se manifestarem. Para amenizar o mal-estar, o ideal é muito repouso e hidratação. E algumas medidas preventivas:

  • Evitar alimentos crus ou mal cozidos. A maioria das bactérias patogênicas morre quando submetida às altas temperaturas.
  • Evitar o consumo de alimentos em ambulantes.

Por trás da intoxicação

Os principais tipos de agentes intoxicantes dividem-se em quatro grandes grupos: as bactérias, os parasitas, as toxinas e os vírus. As primeiras podem aparecer em ovos e derivados, peixe e carne (congelados e descongelados) ou mariscos. Os parasitas encontram-se muitas vezes presentes em águas contaminadas. Já as toxinas são bactérias que não atuam por elas, mas produzem as próprias toxinas, tal como acontece no caso dos enlatados estragados (sardinhas ou atum) e produtos que ultrapassem o prazo de validade. Os vírus, que não crescem na água nem nos alimentos, podem ser apanhados como a gripe e instalam-se no corpo, provocando as chamadas gastroenterites virais.

Os sintomas normalmente começam abruptamente a partir de cerca de seis a oito horas após o alimento contaminado ser ingerido. A perda significativa de líquidos e eletrólitos pode causar fraqueza e pressão arterial extremamente baixa. Os sintomas da intoxicação alimentar são bem parecidos com os de uma virose: indisposição, dor abdominal, flatulência, vômitos, distensão abdominal (barriga inchada) e diarreia. Às vezes, também pode haver febre.

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