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Antitérmicos x analgésicos: Parecidos – mas diferentes

Uma dor de cabeça, um estado febril. Embora sejam independentes, na maioria dos casos, os dois quadros podem ocorrer simultaneamente – acompanhando estados gripais, por exemplo. E há quem confunda as duas medicações indicadas para essa dobradinha tão frequente. Por isso, é importante conhecer um pouco mais sobre os efeitos e os mecanismos de ação de cada uma dessas categorias medicamentosas – disponíveis no setor de MIP das farmácias, para compra livre.

Antitérmicos

Rosto quente, face avermelhada, tremores e calafrios, mal-estar e dores no corpo são sintomas que, quase sempre, chegam junto com a febre – em geral, como resposta de defesa a alguma coisa fora do normal, como um vírus ou bactéria recém-instalados no corpo.
A febre, em tese, é nossa aliada – mas provoca mal-estar e diversos sintomas que precisam ser combatidos para evitar danos pela alta temperatura. Entram em ação os antitérmicos – remédios que inibem a atuação da enzima prostaglandina endoperóxido sintase, a vilã da febre.

Analgésicos

O poeta João Cabral de Melo Neto fez de sua dor de cabeça crônica um tema recorrente de seus belíssimos textos. Mas, é claro, nem sempre a chamada cefaleia é crônica. Num ou noutro caso, os analgésicos são a melhor pedida.  Eles bloqueiam os receptores sensoriais do corpo, impedindo o cérebro de receber o aviso de que há um foco de inflamação ou algo do tipo no organismo. Em resumo, eles reduzem ou interrompem as vias de transmissão nervosa, responsáveis pela captação da dor. Podem ser usados para todos os tipos de dor, como as de cabeça, musculares, cólicas e as relacionadas a infecções. 

Existem no mercado dois tipos de analgésicos: o periférico e o central.  O periférico é o mais comum, encontrado nas farmácias, e, após ser ingerido, ele se espalha por toda a corrente sanguínea até chegar ao local em que a dor se encontra, onde o corpo absorve o medicamento. 

Já os analgésicos centrais, que exigem prescrição médica, são utilizados em casos mais graves e atuam diretamente no sistema nervoso central, que é composto pelo cérebro e pela medula espinhal – fazendo com que a percepção de dor seja eliminada.

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