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Antibióticos infantis estão em falta em farmácias gaúchas

Situação se repete em outros Estados. Pediatras estão prescrevendo medicações alternativas

Mães e pais têm enfrentado dificuldades para encontrar, nas farmácias do Rio Grande do Sul, antibióticos de uso infantil mais recorrente. Para tentar preencher a ruptura, médicos gaúchos estão prescrevendo remédios que não seriam prioritariamente indicados para tratar infecções respiratórias, por exemplo. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do estado admite falta ‘momentânea’ de antibióticos, situação que já estaria sendo regularizada. A maioria dos fabricantes estaria com a produção e a distribuição normais. Mas algumas empresas relataram grande aumento de demanda por determinados antibióticos e escassez de insumos farmacêuticos ativos (IFA) importados usados em sua composição – seriam essas as causas da falta momentânea de produtos.
Por outro lado, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) alega não ter recebido notificações de seus integrantes, cerca de 10 mil lojas.

A reportagem do jornal digital Gaúcha ZH ligou para 15 farmácias das redes citadas acima e de outras, na Capital e na Região Metropolitana, à procura de amoxicilina de uso pediátrico – medicamento comum para combater infecções bacterianas. E ouviu, na quase totalidade dos contatos, explicações referentes a falta, baixo estoque e dificuldade para realizar encomendas com distribuidores.

Em Caxias do Sul, a reportagem contatou 10 farmácias no último dia 13 para verificar a situação. A falta também é registrada em redes de farmácia e na rede municipal onde os remédios são distribuídos aos pacientes. A azitromicina líquida também está em falta em algumas farmácias. A rede muncipal tem algumas doses desses antibióticos nas unidades básicas de saúde (UBSs), mas não o suficiente para repor a medicação. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a estimativa é que o remédio chegue nas próximas semanas, mas não há data prevista.

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