fbpx
Farmácia da Gente garante distribuição gratuita de medicamentos
13 jan, 2022
Multinacional farmacêutica cria solução que permite monitoramento remoto de máquinas de produção
17 jan, 2022

A profissão de farmacêutico está em perigo?

Por: Carla Bovo

Sim. Saiba aqui o porquê.  As universidades, embora preparem esses profissionais com maestria, deixa de prepará-los para um dos maiores negócios do varejo. O varejo farmacêutico recebe esses profissionais com uma deficiência no aprendizado, uma vez que eles, em geral, não estão preparados para lidar com o dia a dia administrativo, financeiro, vendas em geral. Não tiveram uma formação de gestão empresarial que lhes fornecesse ferramentas para enxergar esse mercado como uma oportunidade rentável não só para as farmácias, mas também para si.

A educação farmacêutica, embora deva ser pautada pelos ditames principiológicos de sua razão de ser, infelizmente não prepara líderes, não fornece as ferramentas necessárias que possam “empoderar” esses profissionais – a linha de frente na área da saúde. Eles também poderiam ser grandes empreendedores. Observo que, na formação profissional dos farmacêuticos, as universidades deixam de entregar conhecimentos básicos sobre marketing, administração, gestão de negócio, merchandising. Não se fala do papel importante de formador, multiplicador de informações e conceitos, não se fala do dia a dia do varejo. Nesse modelo educacional, fica a impressão de que a responsabilidade de “ensinar” sobre tais assuntos fica repassada para as redes que investem nesses profissionais – porém, torna-se um “investimento” que muitas vezes acaba saindo caro, uma vez que o profissional a ser treinado não possui qualquer conhecimento básico e, com isso, o processo de ensino acaba demorando além da conta, o que não é viável para o negócio. Se há complicadores de tempo e dinheiro para as grandes redes, imaginem para o proprietário de farmácias independentes ou de uma pequena rede? Será que ele está disposto a investir nessas áreas? Se esse profissional farmacêutico chegasse com conhecimentos mínimos nas áreas acima, ele não seria mais completo? Não traria um melhor resultado para essas pequenas farmácias e drogarias?

E como seria o ensino nas faculdades que se preocupariam com a vida real, em preparar nossos farmacêuticos?

Quando falamos do profissional farmacêutico gerindo farmácias, drogarias, estamos falando de uma cadeia enorme que é o varejo farmacêutico. Falamos de profissionais que detêm um conhecimento técnico e que poderiam deter outros conhecimentos que os tornariam mais completos, preparando-os para o desafio do varejo, da logística, da venda, do recrutamento….

Leia a matéria na íntegra na Revista Digital ABCFARMA de janeiro. Basta clicar aqui

×