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Por ser o varejo farmacêutico o único setor tabelado da nossa Economia, com reajuste anual dos produtos sistematicamente no começo do mês de abril, ainda há quem considere que os medicamentos apenas subam uma vez ao ano – e permaneçam inalterados nos meses seguintes, até o próximo aumento, o que dispensaria a atualização mensal obrigatória da referida lista.
No dia a dia dos medicamentos nas prateleiras das nossas farmácias, isso reflete um desconhecimento generalizado do mercado.
Um exemplo gritante está diante de nós: a edição de outubro da Revista ABCFARMA, que acaba de sair da gráfica e já tem também sua versão digital em nossas mídias, tem as seguintes alterações em relação à lista de setembro:
*85 produtos da lista com aumento de preços – que, em meses anteriores, estavam sendo oferecidos ao mercado com números inferiores ao preço máximo ao consumidor
*129 novos medicamentos acrescentados à lista
*35 produtos com redução de preços – sim, a lista é de preços máximos e pode ser adaptada às leis de mercado adotadas pelos fabricantes
*19 medicamentos desativados – que não mais aparecerão na lista.
Essas variações comerciais ocorrem todos os meses, em menor ou maior grau – e isso reforça a importância comercial e legal de se ter à mão, permanentemente, a lista atualizada dos medicamentos oferecidos nas farmácias brasileiras.
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