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A dança no combate aos transtornos mentais

Prática pode auxiliar no combate da depressão que atinge 300 milhões pessoas no mundo

Se antes dançar era apenas motivo de descontração em festas e baladas, hoje a prática significa adquirir saúde, equilíbrio e bem-estar emocional. Dentre diversas modalidades, ela contribui na prevenção e tratamento das chamadas doenças do século. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, 300 milhões pessoas enfrentam a depressão no mundo. Já o Brasil é recordista mundial em prevalência de transtornos de ansiedade: 9,3% da população sofre com o problema. Ao todo, são 18,6 milhões de pessoas.

Para evitar que o estresse do dia a dia evolua para transtornos mentais mais graves, médicos e educadores físicos propõem uma abordagem mais leve e descontraída.

“As aulas de dança trabalham ritmo, marcação e estimulam as atividades cerebrais, ao mesmo tempo em que proporcionam o convívio social e entretêm todas as idades”, esclarece a professora de Zumba e FitDance, Camila Araújo, também instrutora do Programa Rua da Gente, promovido pela Prefeitura de São Paulo em parceria com a Imelc — Instituto Movimento ao Esporte Lazer e Cultura, que disponibiliza aulas de dança gratuitas aos finais de semana.

De acordo com estudo da Universidade La Salle — realizado com mais de 265 mil pessoas de 20 países diferentes — independentemente de idade ou localização geográfica, a atividade física funciona como prevenção à depressão. “Este estudo especificamente se refere à prevenção, e não ao tratamento. Há bastante evidência na literatura de que, para pessoas que têm depressão, o exercício pode ajudar a aliviar sintomas. Mas o nosso estudo especificamente é um marco dizendo que quem não tem depressão hoje tem um risco menor de desenvolver depressão no futuro se fizer atividade física”, explica no artigo o professor da UniLaSalle Felipe Schuch.

“Enquanto o corpo acompanha a música, a mente libera substâncias como a endorfina e serotonina, que emitem sensação de felicidade, bem-estar e, consequentemente, reduzem dores crônicas e melhoram o condicionamento físico”, complementa Camila Araújo.

Como em qualquer atividade física, a produção de endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina, hormônios conhecidos como o “quarteto da felicidade”, produzem a sensação do prazer. Por isso, a mente necessita detectar uma situação favorável e ser desligada em seguida, como ocorre na dança que possui duração necessária para a liberação dos hormônios.

“Quando dizemos que quem dança é mais feliz, estamos falando de algo comprovado pela ciência. Faz bem para a nossa saúde física, mental e emocional”, finaliza a professora de dança.

Aulas gratuitas em São Paulo
Este fim de semana, a partir das 13h, o Programa Rua da Gente e a instrutora Camila levarão animação e muita dança aos parques das zonas Leste, Norte e Sul de São Paulo. As atividades são gratuitas, incluindo aulas de Zumba, FitDance, street dance, dança de salão, além de sessões de meditação, oficinas e apresentações culturais ao ar livre.
Para saber sobre os próximos locais e horários das aulas no Rua da Gente, acesse: www.ruadagente.com.br

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